Curiosidades parisienses
Músicos de rua
É incrivel a quantidade de músicos de rua em Paris, pode-se ouvir de tudo na rua, música clássica, música nepalesa, mongol, tibetana. É claro, há os inevitáveis conjuntinhos de música andina, com suas flautinhas de tubinhos e charango. Misteriosamente, os andinos invadiram o mundo.
Para tocar música na rua é preciso licença da prefeitura, porem os policiais são bastante lenientes e costumam não fiscalizar. Eu ouvi dizer que para fazer música no metro, é preciso tambem licença especial do departamento de Metro da cidade. Frequentemente, entra no vagão de metro um músico, faz sua performance e sai sem pedir nada. No final da música, fica ali dando boas-noites, perguntando se gostaram da música, etc, ficam enrolando. Por que é proibido pedir, mas os músicos esperam que voce ofereça uns trocados.
Encontramos esse pianista, até talentoso, que adaptou um chassi com rodas no instrumento, e tocava ao lado da Ópera Garnier. “Bom”, pensou ele, “se não posso tocar lá dentro, toco aqui fora mesmo”.
Mendicância
É proibido pedir esmolas em Paris, e por isso não há mendigos. Mas eu vi várias mulheres na Champs Elisées mendigando, da seguinte maneira : elas sentam no chão, fazem cara de choro, e deixam um copinho tipo McDonalds na frente, para os pedestres jogarem moedinhas lá dentro. Não pedem diretamente, mas é uma mendicância implicita. Essas mulheres eram todas de origem árabe, todas magérrimas.
Ferrari para os pobres
Quer dirigir Ferrari, mas não tem dinheiro para comprar uma ? Aqui em Paris voce pode dirigir uma Ferrari, um Porsche ou Maseratti. Há carrões para alugar, por minuto, mínimo 20 minutos. Voce paga 80 Euros para dirigir 20 minutos a Ferrari da foto abaixo :
O carro é alugado ali mesmo, na rua; e o dono do carro te acompanha no “test-drive”.
Cadeados “do amor eterno”
Passei numa ponte em Paris e vi um montão de cadeados presos. Antigamente era moda talhar corações com o nome da amada no tronco de uma árvore. A moda agora é o cadeado. Os enamorados escrevem os seus nomes no cadeado, prendem em algum lugar e jogam a chave fora; este ato simboliza que estão atados para sempre, que estão unidos; e jogaram a chave fora. Os casais elegeram as pontes de Paris para amarrar o cadeado, já que a chave pode ser jogada no rio. Muito lindo, romantico, mas agora esse ato é considerado crime de “littering” (ato de sujar as ruas, não existe este verbo em portugues). Recentemente parte de um parapeito de uma ponte parisiense ruiu com o peso dos cadeados. Lá se foi o nosso amor água abaixo…
Garçons parisienses
Nós brasileiros estamos “mal acostumados”, somos tratados pelos garçons aqui no Brasil como se fossemos “the kings of the black coconut candy”.
Os garçons de Paris, salvo raras excessões, são mal humorados. Portanto, se for a algum restaurante, não espere bom atendimento. Nem comida boa, a não ser que voce vá a um restaurante muito bom e muito caro. Em geral, os restaurantes servem comida ruim, requentada e mal-feita.
Feira
Qualquer que seja o país, uma feira ao ar livre é sempre uma curiosidade fantástica. Eu adoro feiras, e sempre que posso vou aos sábados de manhã aqui em Curitiba, e não é por causa do pastel, que nem como mais.
Quando viajamos, eu e Solange sempre que é possivel, paramos quando encontramos uma feira. A feira é um retrato do país, o que eles comem, como, de que gostam, etc
Encontramos essa feira, perto da Praça da Republica (Place de la Republique).
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